Três de Espanha: Lisboa

Movimentos

Lisboa é uma cidade na qual moraríamos tranquilamente. Ampla, arborizada – há muitas ruas em que as árvores são plantadas com uns 10 metros de distância uma da outra, dos dois lados, na rua inteira – elegante e moderna, com todo o charme do centro histórico, que desfilam seus bondinhos (aqui eles chamam de elétricos) e estampam casarões antigos, construções milenares, construções de séculos anteriores e construções novas, avenidas largas e bem asfaltadas.

O charmoso eléctrico

Possui uma estrutura de transporte fantástica, o metrô funciona perfeitamente e por 1,25 euro um trecho. Em termos de preços, achamos tão cara quanto Porto, comparada à Espanha. Nesse ponto e em alguns outros, achamos que Portugal “é um poquinho de Brasil, iaiá, desse Brasil que canta e é feliz, feliz!...” O salário-mínimo, por exemplo, é de 485 euros, creio que um dos mais baixos (senão o mais baixo) da Europa, e não dá para viver só com isso aqui, não, definitivamente. Vimos muitos mendigos nas ruas também. A maioria idosos, infelizmente.

Com o cartão recarregável para andar de metrô

Mas, tanto quanto no Porto, vimos que é uma cidade pronta para receber o turista: praticamente todo mundo fala inglês, a rede hoteleira é ótima, a cidade possui muitos atrativos turísticos e o transporte, como já disse, é ótimo.

Além da Zara, que sempre visitamos em todos os lugares nos quais passamos (ponto turístico indiscutível, kkkkkk), em Lisboa pegamos o Bus Turísitico – o que achamos recomendável tanto quanto em Porto – e fomos conhecer o Castelo de São Jorge, que é lindo, vale a pena a visita. Todo em estilo medieval, fica dentro da cidade, é fantástico! Você está em meio a construções do século XX, XXI e, de repente, aquele castelo medieval bem ali no meio.

Conhecendo a cidade com o Yellow Bus

Visitamos a Catedral da Sé e o Convento do Carmo, mas achamos pouco interessante, quem quiser e tiver tempo para desperdiçar, vá só para dizer que esteve lá. A Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos são im-per-dí-veis. Um pouco mais afastados (mas o Bus Turístico vai lá), vale a pena reservar pelo menos uma parte do dia para visitá-los, e, se puder ficar um pouco mais, ainda tem o Museu Casa Berardo, que é de graça e parece bem interessante. Só não fomos porque não deu tempo.

Convento do Carmo

Uma dica super importante é o seguinte: vá primeiro à Torre de Belém e, lá, compre um bilhete integrado para visitação da Torre e do Mosteiro. Custa 10 euros e evita de você pegar a fila gigantesca que se forma na frente do Mosteiro para a compra do bilhete.

Torre de Belém

E, indo a esses lugares, não se pode deixar de comer os DELICIOSOS pastéis da Pastelaria de Belém. O lugar é fofo, antigo e enorme por dentro. E, os pastéis, nem se fala, são muito bons.

Mosteiro dos Jerônimos

Outro lugar que visitamos e que gostamos muito foi a Casa de Fernando Pessoa. O bilhete do Bus Turístico também dá direito a passeio de bondinho, e é com o bondinho do Bus que se chega lá. A entrada é franca e o lugar é bem bacana. Em frente há um café muito gostoso, onde almoçamos. Um passeio que vale a pena.

Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência...

O dia seguinte – na verdade, o dia do meio, porque foi nosso segundo dia em Lisboa – fomos a Sintra, outra cidadezinha encantadora. Mas, isso é assunto para uma outra aba do blog. Beijos a todos.