Sevilha

Movimentos

                                                   
Dentro da Torre del Oro 

"No quieras conquistar mi corazón, que me lo robó Sevilla y no me lo devolvió. Ay, Sevilla, enreda corazones em su mantilla." (Não queira conquistar meu coração, porque Sevilha o roubou de mim e não me devolveu. Ai, Sevilha, você envolve corações em sua mantilla).

                                         
Pelas ruas de Sevilha
 
A introdução da música La Séguedille, interpretada por Edson Cordeiro com participação de Marisol, traduz tudo o que sentimos ao visitar a capital da Andaluzia. Nas palavras de Rodrigo Viana, não haverá outro lugar como Sevilha. Suas vielas, sua arquitetura, suas gentes, suas cores, sua música, sua dança - o flamenco, Sevilha é a materialização da imagem que vem à nossa mente quando pronunciamos a palavra Espanha. Nem os 42 graus das tardes de Sevilha, quando toda a cidade se fecha para la siesta, foram capazes de nos impedir de caminhar por suas ruas, como se quiséssemos nos embebedar daquela atmosfera.



                                     
Pelas ruas de Sevilha
 
As lojas de Sevilha quase nos levaram à loucura: queríamos comprar todos os leques, mantos, postais e ímãs de geladeira que fossem de Sevilha. Só não trouxe uma roupa de bailarina de flamenco por saber que ela ficaria guardada, imóvel, dentro do meu armário.

                                              
A linda arquitetura da cidade


No primeiro dia visitamos a Catedral de Sevilha e sua torre, La Giralda. A Catedral é considerada a 3ª maior do mundo, só perdendo para a de São Pedro em Roma e São Paulo em Londres. E, realmente, ela é enorme! E linda! Há altares todos em prata e outros talhados em ouro. Sua arquitetura gótica é belíssima! Lemos que sua construção levou 800 anos para ser concluída! Uma das maravilhas da arquitetura!


                                     
Rua principal, onde passa um moderno metrô de superfície
 
Depois de visitar a catedral, encaramos as 35 rampas que levam ao alto da torre Giralda. O acesso se dá por dentro da catedral mesmo e, lá de cima, tem-se uma visão belíssima de toda a cidade.
Após a visita da catedral, pausa para o almoço e aí, eu e o Lu saboreamos uma deliciosa paella. O Amadíssimo não entrou nessa porque ele não gosta de frutos do mar.

                                     
O rio Guadalquivir


Após o almoço fomos conhecer o Alcázar, uma jóia da arquitetura árabe que ficou de herança para os sevilhanos. Os jardins do Alcázar são tantos que, além de não possuirmos mais forças para percorrê-los todos, ainda nos perdemos em busca da saída. Apropriando-nos das palavras de Rodrigo Viana, "luxo, poder, resplendor, glória, magia encanto e sedução para todo o sempre, amém."


                                     
Do lado externo da Catedral

Os preços dessas duas visitas são bem em conta, uns 8 euros cada, e são visitações obrigatórias para quem vai conhecer Sevilha.
Na noite desse primeiro dia fomos a um show de flamenco em um espaço pequeno mas bem interessante, chamado Casa de la Guitarra. Foi uma hora de encantamento diante de um violão flamenco tocado com maestria, um cante jondo cantado com toda o sentimento da alma e um flamenco bailado por uma chica de uns 20 anos com todo encanto com o qual essa dança nos arrebata, e como nunca havíamos visto antes. Um espetáculo inesquecível. Nossa salva de palmas para esses artistas!

                                              
Porta lateral da Catedral de Sevilha
 
No segundo dia decidimos que íamos aproveitar um pouco mais a noite de Sevilha, que é bem agitada. Como dizem os espanhóis, tiene mucho ambiente. Saímos um pouco mais tarde do hotel e aí fomos visitar a Torre del Oro, que é bacana, mas é bem simples. Dentro dela há o museu naval, e aí tiramos fotos das réplicas de Pinta, Niña e Santa Maria. Depois fomos almoçar e aí decidimos visitar a Praça de Espanha. O calor era extasiante mas, ao chegarmos à praça, ficamos sem palavras. Construída para a exposição ibero-americana de 1929, não há um único detalhe dessa praça que não tenha sido cuidadosamente pensado. A praça homenageia cidades e estados da Espanha, e é simplesmente magnífica. Encantados com a beleza e a riqueza dessa arquitetura, saímos para caminhar pelo Bairro de Santa Cruz, que nos seduz a nos perdermos em suas ruelas e vielas que, como diz o Lu, nos oferece um oásis de deliciosas praças a cada final de estreitos caminhos percorridos. Ah, Sevilha!!!

                                         
Arquitetura da Cidade

Terminamos o dia em meio a discussões filosófico-literárias num bar de umas de suas maravilhosas ruas, comendo umas deliciosas tapas e bebendo uma sangría, sob um sol que, de tão apaixonado por Sevilha quanto nós, dela não conseguia se despedir nem às 10 da noite.
Já dizia João Cabral de Melo Neto: "não é preciso civilizar o mundo; é preciso Sevilhizar o mundo."

                                     
A arquitetura de Sevilha é sedutora

Catedral de Sevilha...

Entrada principal da Catedral

Parte externa da Catedral

 
Interior da Catedral de Sevilha, a maior do mundo em estilo gótico...

 
...e a terceira maior catedral do mundo...

 
...só perde em tamanho para a catedral de São Pedro, em Roma...

 
...e a catedral de São Paulo, em Londres...

 
...o seu interior é grandioso e magnífico!

E a Catedral é alta, muito alta!

Sua decoração, em ouro e prata!

Um altar em ouro e prata

 
Vista que se tem ao subir as 35 rampas da Giralda...

 
Vista dos jardins da Catedral de Sevilha, nas rampas da Giralda

Os sinos, no alto da torre

 
A catedral, vista de seus jardins

 
Nos jardins da Catedral

 
La Giralda

Vista do rio Guadalquivir a partir da Torre del Oro

No alto da Torre del Oro

Torre del Oro



Foto clássica: Torre del Oro e o rio Guadalquivir


A caminho da Plaza de España...


...curtindo um calorzinho básico!...

Plaza de España

Maravilhosamente construída para a exposição íbero-americana de 1929


Cada detalhe da praça foi cuidadosamente construído

Seus jardins e lago

A Plaza de España é, sem dúvida, um primor da arquitetura espanhola

Nem o calor de 40 graus nos fazia querer sair desse lugar!

 
Corredor interno da praça...

 
...e as escadarias, que levam ao seu segundo andar

Plaza de España, vista dos seus corredores internos

 
Os tronos são uma homenagem às províncias e cidades da Espanha

Às cinco e meia da tarde...

um calorzinho de 41 graus! Só brasileiro pra sobreviver a esse calor
sem insolação!

Para driblar o calor, os bares da cidade borrifam água dos toldos que ficam 
nas calçadas.

O moderno metrô de superfície... 

...contrastando com a arquitetura antiga, e linda!

Entrada dos Reales Alcázares

Os reis mouros viviam em belos palácios...

...com magníficos jardins...

...com seus pátios incríveis!

E, dentro dos Reales Alcázares,

há tantos espaços internos...

...lindos...


...e tantos jardins, que nos perdemos ao procurar a saída!

Banhos de Maria Padilha


Lago com fonte, dentro dos Reales Alcázares

E muitos, muitos jardins

Decoração magnífica

Ah, os mouros!...

E meus Amadíssimos!

E mais jardins!...

Caminhando pelo bairro de Santa Cruz


Com suas ruelas sedutoras!

Como não se encantar com esse lugar?



Ruelas com seus restaurantes...

...e suas casas...

...e suas praças.

A cerveja da Andaluzia: Cruzcampo.

Restaurantes e arquiteturas: vontade de não ir embora.



Quando se fala em Sevilha, não pode faltar o Flamenco

Uma de suas inúmeras praças

Nessa praça ficam as charretes, que levam a um passeio pelo centro histórico

Casa de la Guitarra, onde assistimos a um maravilhoso show de Flamenco

A bailaora, o guitarrista e o cantaor

Se Sevilha já é bonita durante o dia...

...à noite ela se torna encantadora!...





Ai, Sevilha!!!